domingo, julho 04, 2004

Cavalgada

De pé, cabeça erguida
Face a face com a vida
Com o espírito deitado
Pelos cavalos da juventude espezinhados

Senti os seus cascos apressados
Na busca da arma da paz
Os olhos revoltados
Por ser e não ser capaz

De procurar novos caminhos
Pastagens verdes como a esperança
Brotar a vida da terra
Rica em esterilidade e vingança
Onde outrora se via
A realidade e o sonho com semelhança

Os meus passos soavam-me a um simples trote
Não adianta correr sem ouvir o mote
Parar, escutar para perceber
A razão pela qual devemos correr

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Seguem as palavras...

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